sábado, 23 de outubro de 2010

EXPOSIÇÃO ATIVIDADES

NA SEMANA PASSADA ACONTECEU A JORNADA PEDAGOGIA ...NA UNIBAN COM EXPOSIÇÃODE VARIOS TRABALHOS DESENVOLVIDOS PELOS ALUNOS SOBRE ATIVIDADES PARA EDUCAÇÃO INFANTIL....


ESSE É UM DOS NOSSOS ... A CAIXA DO TESOURO 

ESSA É UMA ATIVIDADE BEM DINÂMICA E INTERESSANTE PRA SE FAZER COM AS CRIANÇA PRA DESENVOLVER A AUTOESTIMA.


AQUI É O DOMINÓ DE NOMES

DOMINÓ DE NOMES USADO NA ALFABETIZAÇÃO PARA QUE AS CRIANÇAS CONHEÇAM O PRÓPRIO NOME E O NOME DOS COLEGAS...
FIZEMOS TAMBEM UMA ARVORE GENEALÓGICA. FICOU BEM LEGAL TAMBEM...
TEVE VÁRIOS TRABALHOS LINDOS E BEM INTERESSANTES!!!! AS MENINAS E OS MENINOS CAPRICHARAM...

ATIVIDADES PARA SEREM DESENVOLVIDAS COM CRIANÇAS ESPECIAIS




quarta-feira, 29 de setembro de 2010

ANTES DE ALFABETIZAR.... É PRECISO FAZER A SONDAGEM

Nos primeiro dias de aula o professor alfabetizador tem uma tarefa imprescindível: descobrir o que cada aluno sabe do sistema de escrita, é a chamada sondagem inicial, ou seja, o diagnóstico da turma. Essa sondagem permite identificar quais hipóteses sobre a língua escrita as crianças têm , e com isso adequar o planejamento das aulas de acordo com as necessidades de aprendizagem. Permite também uma avaliação e um acompanhamento dos avanços na aquisição da base alfabética  e a definição da parceria de trabalho entre os alunos.
O ideal é que essa sondagem seja feita individualmente, só o professor e o aluno, que deve tentar escrever algumas palavras e uma frase ditada pelo professor.
O ditado deve ser iniciado por uma palavra polissílaba, seguido por uma trissílaba, de uma dissílaba, e por último uma monossílaba.
Após a lista, é preciso ditar uma frase que envolva pelo menos umas das palavras já mencionadas, para ver se aluno volta a escrevê-la de forma semelhante, ou se a escrita da palavra permanece estável, mesmo num contexto diferente. Terminando o ditado é imprescindível que a criança leia o que escreveu.
Adote sinais:fazer uma marcação no texto produzido é útil para registrar como o aluno lê o que escreve,e se ele se detém ou  não em cada letra
Por meio da interpretação dela sobre a própria escrita, é que se pode observar se ela estabelece ou não, relações entre o que lê em voz alta, ou se lê aleatoriamente.
O professor deve anotar em uma folha a parte com ela faz a leitura, se aponta com o dedo cada uma das letras, se associa aquilo que fala á escrita, etc.
Se o aluno escreveu LGA para o ditado da palavra MARTELO e associou cada uma das sílabas a uma das letras, é necessário registras abaixo a relação de cada letra com a sílaba.
Há duas maneiras de fazer esse registro, usando marcação com sinais que indique quais as associações feita pela criança:
L G A
(mar) (te) (lo)
 Ou ainda:
L G A 
|   |   | 
É possível que o aluno utilize muitas e variadas letras, sem que tenha qualquer relação com a palavra falada. Nesse caso se ele ler sem marcar cada uma das letras, é necessário anotar o sentido que ele usou nessa leitura.
L P E D I A M


Esse tipo de marcação é importante, pois permite observar com mais clareza a hipótese que a criança tem, e posteriormente, os avanços que ela obtém ao longo do ano .

As quatro hipóteses
Segundo pesquisadores, na tentativa de compreender o funcionamento da escrita, as crianças elaborrm verdadeiras "teorias" explicativas que se desenvolvem em : pré-silábicas, silábicas, silábicas-alfabéticas e alfabéticas, são as chamadas hipóteses.
 Aqueles que não percebem a escrita ainda como uma representação da fala tem hipótese pré-silábica.Veja o exemplo da aluna Adriele:

Quando a escrita representa uma relação de correspondência termo a termo entre a grafia e as partes do falado, a criança  encontra-se na hipótese, silábica. por exemplo;
Essa etapa pode ser dividida em dois níveis; o primeiro chamado silábico sem valor sonoro,quando ela representa cada sílaba com uma letra qualquer sem  relação com o som que ela representa.
E no segundo nível, silábico com valor sonoro,  onde há um avanço e cada sílaba é representada por uma vogal ou consoante que expressa o seu som correspondente.

A hipótese silábico-alfabético corresponde a um período de transição, no qual a criança trabalha simultaneamente com as duas hipóteses, a silábica e a alfabética, hora ela escreve atribuindo cada sílaba a uma letra, ora representando as unidades sonoras menores, os fonemas. 
Veja o exemplo do aluno Pedro:
Quando a escrita representa cada fonema com uma letra, diz- se que a criança encontra-se na hipótese alfabética.
Aqui o mesmo aluno Pedro algum tempo depois, já alfabético
O professor deve realizar a primeira sondagem no início do ano letivo, e depois ao fim de cada bimestre, mantendo um registro do processo de evolução, das hipóteses de cada criança. 
As sondagens bimestrais são importantes também por representarem dispositivos de acompanhamento das aprendizagens para os pais.
É por meio das sondagens e da observação cuidadosa e constantes das produções dos estudantes durante o ano, que se pode saber em que momento se encontram cada um, se sua abordagem e rotina estão funcionando, qual a expectativa razoável de evolução para os que ainda se encontram em hipóteses mais primitivas, e como ajustar o planejamento do trabalho para que, ao fim do ano letivo, todos estejam alfabetizados.
 AGORA AVALIE SE VOCÊ SABE FAZER O DIAGNÓSTICO DOS ALUNOS









E FAÇA O TESTE!!!

 fonte: revista Nova escola, edição especial Alfabetização

Postagem de: Adriana Ribeiro da Silva no. 02




quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Alfabetizar é construir.



ALFABETIZAR É CONSTRUIR: DE FORMA REFLEXIVA, CONSTRUTIVA E INOVADORA

Seguindo a linha de pensamento da pesquisadora Emília Ferreiro, entende-se que a arte de alfabetizar vai muito além de quadro e giz. Envolvem conhecimento profundo da vivência do aluno, conhecimento do professor, materiais, técnicas, métodos e muito apoio para se desenvolver um trabalho de equipe. Numa alfabetização construtivista, estimular aspectos motores, cognitivos e afetivos, são essenciais unidos ao contexto sócio-cultural do aluno, para que se possa fazer análise desses dados , necessita-se definir a prática da alfabetização, onde acredita-se na prática da pesquisa e interação de conhecimentos.
Emília Ferreiro destaca níveis estruturais da linguagem escrita que são: Nível Pré-Silábico, Nível Alfabético. Segundo dados coletados em livros e pesquisas feitas na internet , o nível pré-silábico, não se busca correspondência com o som. A criança diferencia desenho e escrita, utiliza duas ou três letras para escrever palavras. Além disso, percebe que necessita variar os símbolos para obter novas palavras.
No nível silábico: divida-se em silábico e silábico alfabético. Sendo assim, no silábico a criança diferencia o fonema "som" da "letra" grafia. Utilizando aleatoriamente ora consoantes, ora vogais, em alguns momentos inventa e repete letras de acordo com o número de sílabas das palavras. Já no nível alfabético, a criança entende que a sílaba não pode ser considerada uma unidade e que pode ser separada em unidades menores.A identificação do som não é garantia de identificação da letra. E que para escrever precisa de análise fonética das palavras.
Assim sendo, segundo SAMPAIO, (2004) destaca-se o processo da construção da escrita:

Na fase 1, início dessa construção, as tentativas das crianças dão-se no sentido da reprodução dos traços básicos da escrita com que elas se deparam no cotidiano. O que vale é a intenção, pois, embora o traçado seja semelhante, cada um "lê" em seus rabiscos aquilo que quis escrever. Desta maneira, cada um só pode interpretar a sua própria escrita, e não a dos outros. Nesta fase, a criança elabora a hipótese de que a escrita dos nomes é proporcional ao tamanho do objeto ou ser a que está se  referindo.

Na fase 2, a hipótese central é de que para ler coisas diferentes é preciso usar formas diferentes. A criança procura combinar de várias maneiras as poucas formas de letras que é capaz de reproduzir.Nesta fase, ao tentar escrever, a criança respeita duas exigências básicas: a quantidade de letras (nunca inferior a três) e a variedade entre elas, (não podem ser repetidas).

Na fase 3, são feitas tentativas de dar um valor sonoro a cada uma das letras que compõem a palavra. Surge a chamada hipótese silábica, isto é, cada grafia traçada corresponde a uma sílaba pronunciada, podendo ser usadas letras ou outro tipo de grafia. Há, neste momento, um conflito entre a hipótese silábica e a quantidade mínima de letras exigida para que a escrita possa ser lida.
A criança, neste nível, trabalhando com a hipótese silábica, precisa usar duas formas gráficas para escrever palavras com duas sílabas, o que vai de encontro às suas idéias iniciais de que são necessários, pelo menos três caracteres. Este conflito a faz caminhar para outra fase.


Na fase 4 ocorre, então a transição da hipótese silábica para a alfabética. O conflito que se estabeleceu - entre uma exigência interna da própria criança (o número mínimo de grafias) e a realidade das formas que o meio lhe oferece, faz com que ela procure soluções. Ela, então, começa a perceber que escrever é representar progressivamente as partes sonoras das palavras, ainda que não o faça corretamente.

Na fase 5, finalmente, é atingido o estágio da escrita alfabética, pela compreensão de que a cada um dos caracteres da escrita correspondem valores menores que a sílaba, e que uma palavra, se tiver duas sílabas, exigindo, portanto, dois movimentos para ser pronunciada necessitarão mais do que duas letras para ser escrita e a existência de uma regra produtiva que lhes permite, a partir desses elementos simples, formarem a representação de inúmeras sílabas, mesmo aquelas sobre as quais não se tenham exercitado.
         
A criança tem a sua frente uma estrada longa, até chegar à leitura e a escrita da maneira que nós, adultos, a concebemos, percebendo que a cada som corresponde uma determinada forma; que há grupos de letras separados por espaços em branco, grupos estes que correspondem a cada uma das palavras escritas.
 


Fonte: http://www.webartigos.com/articles/3834/1/Alfabetizar-e-Construir/pagina1.html#ixzz0zkXUtckN

Fonte: http://www.webartigos.com/articles/3834/1/Alfabetizar-e-Construir/pagina1.html#ixzz0zkXUtckN   
Postagem de : Bruna Farias Silva nº11 

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Alfabetizar na Educação Infantil. Pode?

Grande parte das crianças da escola pública precisa desse espaço para ter acesso a um ambiente alfabetizador.

 

                                                           Regina Scarpa é coordenadora
                                                   pedagógica da Fundação Victor Civita.
                                                           Foto: Alexandre Battibugli

A polêmica sobre ensinar ou não as crianças a ler e a escrever já na Educação Infantil tem origem em pressupostos diferentes a respeito de várias questões. Entre elas:


■ O que é alfabetização? Alguns educadores acham que é a aquisição do sistema alfabético de escrita; outros, um processo pelo qual a pessoa se torna capaz de ler, compreender o texto e se expressar por escrito.

■ Como se aprende a ler e escrever? Pode ser uma aprendizagem de natureza perceptual e motora ou de natureza conceitual. O ensino, no primeiro caso, pode estar baseado no reconhecimento e na cópia de letras, sílabas e palavras. No segundo, no planejamento intencional de práticas sociais mediadas pela escrita, para que as crianças delas participem e recebam informações contextualizadas.

■ O que é a escrita? Há quem defenda ser um simples código de transcrição da fala e os que acreditam ser ela um sistema de representação da linguagem, um objeto social complexo com diferentes usos e funções.
Em razão desses diferentes pressupostos, alguns educadores receiam a antecipação de práticas pedagógicas tradicionais do Ensino Fundamental antes dos 6 anos (exercícios de prontidão, cópia e memorização) e a perda do lúdico. Como se a escrita entrasse por uma porta e as atividades com outras linguagens (música, brincadeira, desenho etc.) saíssem por outra. Por outro lado, há quem valorize a presença da cultura escrita na Educação Infantil por entender que para o processo de alfabetização é importante a criança ter familiaridade com o mundo dos textos.

Na Educação Infantil, as crianças recebem informações sobre a escrita quando: brincam com a sonoridade das palavras, reconhecendo semelhanças e diferenças entre os termos; manuseiam todo tipo de material escrito, como revistas, gibis, livros, fascículos etc.; e o professor lê para a turma e serve de escriba na produção de textos coletivos.

Alguns alunos estão imersos nesse contexto, convivendo com adultos alfabetizados e com livros em casa e aprendendo as letras no teclado do computador. Eles fazem parte de um mundo letrado, de um ambiente alfabetizador. Outros não: há os que vivem na zona rural, onde a escrita não é tão presente, e os que, mesmo morando em centros urbanos, não têm contato com pessoas alfabetizadas e com os usos sociais da leitura e da escrita.

Grande parte das crianças da escola pública depende desse espaço para ter acesso a esse patrimônio cultural. A Educação Infantil é uma etapa fundamental do desenvolvimento escolar das crianças. Ao democratizar o acesso à cultura escrita, ela contribui para minimizar diferenças socioculturais. Para que os alunos aprendam a ler e a escrever, é preciso que participem de atos de leitura e escrita desde o início da escolarização. Se a Educação Infantil cumprir seu papel, envolvendo os pequenos em atividades que os façam pensar e compreender a escrita, no final dessa etapa eles estarão naturalmente alfabetizados (ou aptos a dar passos mais ousados em seus papéis de leitores e escritores)".





Fonte de pesquisa:http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/alfabetizacao-inicial/alfabetizar-educacao-infantil-pode-424823.shtml

                         Existem varias formas de alfabetizar.




                                  Postagem de: Francisca E. Souza Dias. n°22

ALFABETIZAÇÃO

alfabetização consiste no aprendizado do alfabeto e de sua utilização como código de comunicação. De um modo mais abrangente, a alfabetização é definida como um processo no qual o indivíduo constrói a gramática e em suas variações. Esse processo não se resume apenas na aquisição dessas habilidades mecânicas (codificação e decodificação) do ato de ler, mas na capacidade de interpretar, compreender, criticar, resignificar e produzir conhecimento.Capacidades essas que só serão concretizadas se os alunos tiverem acesso a todos os tipos de portadores de textos. O aluno precisa encontrar os usos sociais da leitura e da escrita. A alfabetização envolve também o desenvolvimento de novas formas de compreensão e uso da linguagem de uma maneira geral. A alfabetização de um indivíduo promove sua socialização, já que possibilita o estabelecimento de novos tipos de trocas simbólicas com outros indivíduos, acesso a bens culturais e a facilidades oferecidas pelas instituições sociais. A alfabetização é um fator propulsor do exercício consciente da cidadania e do desenvolvimento da sociedade como um todo.
Ao longo das postagens vamos apresentar as formas de alfabetizar os diferentes métodos usados, o que não se usa mais na alfabetização, etc.




fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alfabetização

http://t3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSQwrarnLkrMmWz8Wdfu1tkTI81r7o8AaLan5nuWgP1KoF3uVw&t=1&usg=__DBU14-gwMLn9f3r3s__s8ICFBnY=


postado por ADRIANA RIBEIRO DA SILVA N.2